Politica
MPLA encoraja assistência financeira do FMI para Angola
O MPLA recomendou o Executivo a aderir ao programa de assistência financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e pede rigor na implementação das medidas preconizadas, segundo o secretário-geral deste partido, António Paulo Kassoma.
O dirigente político discursava neste sábado, em Luanda, na apresentação a dirigentes e militantes do MPLA do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022.
Pede que se estabeleça as prioridades estritamente necessárias e imprescindíveis, evitando a dispersão de esforços tendo em vista o bem-estar das populações.
Para Paulo Kassoma, “nesta nova etapa, Angola deve considerar as relações com o FMI como uma oportunidade e não como ameaça” e que o acordo pode galvanizar outras instituições a concederem financiamentos e contribuir para aceleração da diversificação da economia.
Sugere ainda que nas negociações com o FMI o país mantenha um quadro de autonomia e decisão político-estratégica, com busca de alternativas de financiamento, preservando a soberania na definição de políticas económicas.
Augura que esta cooperação ajude também a amortizar a dívida pública interna de modo a salvaguardar a classe empresarial.
Acredita que a falta de acordo com o FMI pode criar maiores riscos no actual contexto económico e financeiro que assola o país.
Explica que o pedido de ajuda financeira ao FMI visa suportar um conjunto de políticas destinadas a acelerar a diversificação da economia, proteger a estabilidade macroeconómica, a supervisão bancária e a adopção de medida de combate ao branqueamento de capitais.
O secretário-geral do MPLA propõe esclarecimentos à sociedade para uma melhor compreensão desta nova fase de relacionamento com o FMI, que, para si, visa salvaguardar o equilíbrio entre os objectivos económicos e a agenda social do MPLA, elemento identitário da sua política ideológica.
C/ Angop