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Politica

MPLA e oposição defendem 11 de Novembro como data de reflexão

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As formações políticas com assento no parlamento angolano, MPLA, UNITA, CASA-CE e PRS pediram, esta quinta-feira, em Luanda, por ocasião da celebração do quadragésimo sexto aniversário da independência nacional, assinalado ontem, que a efeméride sirva de reflexão para quem detém o poder melhorar as condições de vida dos angolanos e que “o espirito de bravos heróis da independência sirva de inspiração a nova geração”.

A vice-presidente do partido no poder desde a independência, MPLA, disse que para além dos festejos, “há 46 anos que nos tornamos donos dos nossos próprios destinos”.

“Foi neste dia que Angola inscreveu-se nos concertos das nações convertendo-se assim em sujeito de direito internacional público”. Luísa Damião realçou que são “46 anos de reflexão e sobretudo de alegria” porque, segundo ela, conseguiu-se preservar a paz, “condição primordial para o desenvolvimento de qualquer país”.

A líder dos camaradas convidou ainda todos os angolanos a renderem homenagem a todos percursores da nossa independência: “é necessário que continuem unidos, afim de trabalharmos rumo à construção de uma Angola cada vez mais próspera”, disse e acrescentou que “a batalha de todos os angolanos é hoje a batalha do desenvolvimento porque todos nós temos a responsabilidade de fazer um país melhor às novas gerações”, finalizou.

Amalcar Kolela, representante da UNITA, enalteceu a bravura e a coragem de todos que lutaram e tombaram para conquista da independência nacional, para que hoje fôssemos livres e soberanos no concerto das nações.

O representante de Isaías Samakuva frisou que a unidade nacional deve ser o objectivo estratégico para que em liberdade e, sobretudo em democracia, “possamos fazer as nossas escolhas e trabalharmos para o desenvolvimento do nosso país, e deixar para gerações futuras liberdades, trabalho e democracia”.

Por sua vez, a líder das mulheres da CASA-CE, Anatilde Freire, em representação do seu presidente, Manuel Fernandes, salientou que esta data sirva de reflexão, “para que haja uma Angola melhor e que se viva na diversidade”.

Anatilde Freire sublinhou ser necessário que 46 anos depois, quem governa “defina políticas de empregabilidade, saúde, educação e sobretudo, respeito pelas mulheres e primamos por uma Angola melhor”.

A dirigente da CASA-CE disse que é preciso acabarmos com a discriminação étnica, socorrendo-se à Constituição da República, a fim de vivermos em unidade na diversidade.

Já o representante do PRS, Rui Malopa Miguel, fez menção que após alcançada a independência, é necessário consolidarmos a democracia “que também foi conquistada com muito sacrifício de muitos angolanos”.

O político dos renovadores sociais disse que a nossa luta deve incidir-se na necessidade de dar-se respostas aos desideratos aos quais o primeiro presidente Agostinho Neto disse: “o mais importante é resolver o problema do povo”.

Rui Malopa acentuou que Angola deve reencontrar as formas para acabar com os diversos problemas que os angolanos enfrentam e para dignificar aqueles que lutaram para conquista da independência.

O ponto mais alto da cerimônia decorreu no memorial do soldado desconhecido, em Luanda, presidida pelo Ministro da Administração e Território, Marcy Lopes, terminando com a deposição de uma coroa de flor. Participaram do evento, governantes, representantes dos partidos políticos, generais das Forças Armadas, Oficiais Comissários da Policia Nacional, entidades tradicionais e membros da sociedade civil.