Politica
MPLA considera que a “difícil situação económico-financeira de Angola exige sacrifícios de todos”
O Bureau Político do MPLA condenou hoje (terça-feira) as acções que visam criar um clima de tensão social e de descrença nas mudanças políticas, sociais e económicas lideradas pelo Presidente da República, João Lourenço.
Numa declaração a propósito do 63º aniversário da fundação daquele partido, que hoje se assinala, o Bureau Político do MPLA declara o seu incondicional apoio ao Executivo angolano e encoraja o Presidente da República a prosseguir com as reformas em curso no país, para o relançamento da economia nacional, rumo ao progresso e ao desenvolvimento.
A direcção do MPLA considera que a “difícil situação económico-financeira de Angola exige sacrifícios por parte de todos os seus filhos”, estando a ser feito tudo com vista a melhorar as condições de vida de todos os angolanos e não apenas de uma minoria ligada às elites dominantes.
Refere a implementação de medidas de políticas que visam inverter a actual situação económica adversa, “relançar e posicionar a economia nacional no rumo do progresso e do desenvolvimento, bem como devolver aos angolanos o legítimo sentimento de esperança em dias melhores”.
Na declaração sublinha-se a importância do 10 de Dezembro de 1956, por representar o “espírito de coragem e de abnegação pelos valores da auto-determinação dos angolanos” e considera-se que “o percurso histórico e revolucionário do MPLA é a mais pura expressão da bravura e do patriotismo do povo angolano”.
Ainda sobre a data, o documento diz que a mesma representa o espírito de coragem e abnegação pelos valores da auto-determinação dos angolanos, realçando que o percurso histórico e revolucionário do MPLA é uma expressão da “bravura e do patriotismo do povo angolano”.
A declaração sublinha ainda que desde a sua criação, o MPLA soube adaptar-se à conjuntura nacional e internacional, desempenhando o papel de vanguarda do povo angolano.
O MPLA, no documento, afirma-se hoje como a maior força política do país, “profundamente enraizado no seio das massas populares e que jamais abdicou dos ideais dos pais fundadores do nacionalismo angolano”, identificados com a liberdade, o progresso, a justiça social, o humanismo, a paz, a solidariedade, a democracia e a unidade nacional.
É neste quadro que exorta os angolanos e, em particular, os “militantes, simpatizantes e amigos do Partido” a honrarem o sacrifício dos melhores filhos de Angola, tendo apelado a fazerem da data um “amplo movimento de mobilização patriótica e de unidade nacional”
C/ Angop