Connect with us

Sociedade

Moxico: Detido funcionário do BPC burlador de clientes

Published

on

A Inspeção Geral da Administração do Estado (IGAE) flagrou, na noite desta quarta-feira, no Luena (Moxico), um funcionário do Banco de Poupança e Crédito (BPC) com 140 mil kwanzas cobrados ilicitamente a clientes no acto de levantamento dos seus ordenados.

O facto ocorreu no balcão da agência de Saidy Mingas, localizada no centro urbano do Luena, quando técnicos da IGAE receberam denúncias anónimas, por via telefónica, permitindo a detenção do referido balconista.

Em declarações à imprensa, o delegado provincial da IGAE, José Maria Amândio, disse que o acusado supostamente orientava os efectivos de segurança do banco, que também se encontram detidos, a receberem Bilhetes de Identidades (BI) dos clientes, preenchendo  talões de levantamento e tratamento de cartões multicaixas.

“Por causa das enchentes que se registam nos balcões do BPC, eles usam intermediários para facilitarem o levantamento, beneficiando de uma comissão, fora dos parâmetros exigidos por lei”, informou o responsável.

A IGAE apreendeu no local do crime 13 B.I e 12 talões de levantamento de valores, prometendo realizar outras diligências para apurar a possível participação demais autores na prática do referido crime.

Segundo o delegado, por constituir um crime de recebimento indevido e de corrupção, os acusados foram entregues ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), para o procedimento criminal, apresentação de denúncias sobre casos ilícitos na Administração Pública.

Desde que foi institucionalizada em 2021, no Moxico, esse é o quinto acto de detenção em flagrante que a IGAE efectuou depois de um funcionário da TAAG, entretanto, ilibado pela PGR, e outros envolvendo funcionários do sector das águas.

A IGAE deteve igualmente um funcionário da Administração Municipal dos Luchazes, por desvio de combustível, e um enfermeiro colocado na secção de cirurgia do Hospital Geral do Moxico, por suposto desvio de elevadas quantidades de medicamentos, todos às contas com a justiça.

C/ Angop