Sociedade
Movimento Jovens pelas Autarquias demarca-se da manifestação convocada para dia 11 de Novembro
O Movimento Jovens pelas Autarquias demarcou-se da convocação da manifestação agendada para esta quarta-feira, 11 de Novembro, que visa exigir a exoneração do chefe do gabinete do Presidente da República, melhores condições de vida e a calendarização para realização das eleições autárquicas. A informação foi avançada nesta segunda-feira, 09, pelo coordenador da PLACA, Kambolo “Tiaka-tiaka”, fazendo menção que tal marcha “não se enquadra como prioridade da agenda deste movimento”.
As organizações Força Activa do Malweca (FAMA), Plataforma de Intervenção do Kilamba Kiaxi (PIKK), Projecto AGIR, Plataforma Cazenga em Acção (PLACA) e Núcleo do Boas Acções (NBA), pró-autarquias, reagiram, após informação veiculada pela TV Zimbo, que atribuiu a este movimento a paternidade da convocação da referida manifestação. Estes, por sua vez, apontam a “primeira Região Militar” do Movimento Revolucionário, liderada pelo activista Nito Alves, como promotor do protesto do próximo dia 11 de Novembro.
“Queremos informar à opinião pública nacional e internacional que não convocamos nenhuma manifestação para o dia 11 de Novembro”. Os jovens consideram a referida marcha como não prioritária, “por não estar enquadrada nas prioridades da nossa agenda”.
Os Jovens pelas Autarquias lamentam a associação deste movimento como organizadores da marcha e asseguram existir forças externas que tentam instrumentalizar este movimento com fins inconfessos.
“Não devemos estar impávidos face às tentativas macabras da instrumentalização da nossa nobre causa, para a satisfação de interesses inconfessos de pessoas bem identificadas”, denunciam.
Segundo Kambolo “Tiaka-tiaka”, coordenador da Plataforma Cazenga em Acção (PLACA), um dos movimentos que subscreveu a demarcam da marcha, assevera que “os discursos e acções violentos e pessoalizados, contra indivíduos e instituições específicos também não fazem parte da nossa agenda”, disse e explica que a agenda deste movimento é “a institucionalização das autarquias em Angola”.
Ao finalizarem, o movimento Jovens pelas Autarquias apela a participação nos protestos em nome próprio e que assuma as suas responsabilidade e que respeite os marcos previstos pela lei.
Participaram e subscreveram o documento lido desta conferência de imprensa, as organizações, Força Activas do Malweca (FAMA), Plataforma de Intervenção do Kilamba Kiaxi, Projecto AGIR, Plataforma Cazenga em Acção e Núcleo do Boas Acções, representados pelos seus líderes, que constituem o movimento Jovens pelas Autarquias.