Sociedade
Movimento estudantil comemora abertura de concurso para auxiliares de limpeza
A abertura de concurso público para auxiliares de limpeza, segurança e outros, nas escolas públicas do país, foi uma das várias preocupações apresentadas ao Chefe do Estado pelo presidente do Movimento dos Estudantes de Angola (MEA), Francisco Teixeira, no último encontro que João Lourenço manteve com os jovens de várias organizações sociais e políticas de Luanda, no dia 26 de Novembro do ano passado.
Para o líder do MEA, o anúncio de abertura deste concurso visa minimizar o sofrimento dos alunos das escolas públicas, que “têm vindo a ser obrigados a varrer chão, limpar as casas de banho e as salas de aulas e até mesmo deitar lixos, antes de começarem a estudar”.
O activista que luta pelo direitos estudantis confessou, em conversa ao Correio da Kianda, que foi muito criticado e insultado por aceitar o convite do encontro com João Lourenço. Segundo Teixeira, depois de se aperceber da informação do concurso, “chorei muito de tanta emoção, porque deixarei de ver milhares de crianças em todo país, irem para escola sem o pano de chão na mão, baldes e vassouras”.
O presidente do movimento estudantil disse que até hoje as crianças varrem as salas de aula antes de entrarem na aula e, sem qualquer material de biossegurança para estas crianças.
Conforme noticiamos, o Governo autorizou a realização de concurso público para preencher 7.500 vagas para auxiliares de limpeza no sector da Educação, em todo o país.
De acordo com o documento assinado pela ministra das Finanças, Vera Daves, Luanda e Benguela lideram as províncias com maior número de vagas, com 699 e 650 oportunidades, respectivamente.