Sociedade
Mototaxistas falam de pouca aderência aos serviços no terceiro dia de paralisação
Alguns mototaxistas em Luanda dizem que a ausência dos transportes públicos e privados e a consequente paralisação dos serviços está a tornar as suas actividades pouca rentável.
O terceiro dia da paralisação de táxis na capital angolana está a ser caracterizado por pouca movimentação em várias artérias da cidade, o que está a levar pouca procura dos serviços de mototáxis.
Hélder da Silva, mototaxista há 7 anos, disse que a movimentação está a ser calma, comparativamente ao primeiro dia de paralisação. Para este profissional de duas rodas, o dia de hoje está pouco produtivo.
“Não há vandalismo hoje, lamentei apenas no primeiro dia, tive conhecimento que o meu vizinho revendedor de gás foi invadido e levaram todas garrafas de gás”, lamentou.
Numa ronda feita pela Rádio Correio da Kianda, os entrevistados afirmaram que a ausência dos transportes públicos e privados está a limitar a mobilidade e a comprometer a jornada laboraL. Muitos cidadãos sem muitas alternativas procuram os serviços de mototaxista para verem resolvidas as suas necessidades.
Pedro Carlos, passageiro, explicou que estava na paragem há mais de 30 minutos e disse ser difícil encontrar um azul e branco. Este cidadão revelou que para chegar ao seu trabalho precisa pegar dois táxis e vê muita limitação.
“Na primeira paragem, devido à demora paguei uma mota para me deixar aqui, chegando aqui a situação está difícil também e já não tenho dinheiro suficiente para pegar outra motorizada “, explicou.