Economia
Mota-Engil é a empresa portuguesa que mais factura com governo de João Lourenço
A Mota-Engil está a registar uma subida acentuada na bolsa, depois de ter anunciado a carteira de obras em Angola e as perspetivas de crescimento no mercado angolano.
Desde a chegada de JLO a presidência da República, Mota-Engil, que opera em angola há 70 anos, conquistou varias obras emblemáticas em Angola.
A carteira de obras da Mota-Engil em Angola roda atualmente os 800 milhões de euros, com a construtora portuguesa a prever um crescimento na ordem dos dois dígitos no mercado angolano em 2019, admitiu o administrador executivo, Manuel Mota.
Este ano, a construtora portuguesa, foi escolhida pelo Governo angolano para construir, por mais de 25 milhões de euros, instalações de saúde afetas aos serviços da Presidência da República, Instituto Hematológico Pediátrico de Luanda, por mais 33 milhões de euros, construção e apetrechamento do futuro Museu de Luta de Libertação por 34 milhões de euros, só para citar estes.
António Mota e o seu filho, Manuel Mota, reuniram-se com o Presidente da República, João Lourenço, em novembro, durante a visita do chefe de Estado a Lisboa.
Manuel Mota confirma o encontro, que diz serem habituais já que o seu avô, fundador do grupo construtor, reunia com o António Agostinho Neto, o primeiro Presidente de Angola (1975 a 1979), e mais tarde com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos (1979-2017).
“Nós estamos presentes há muitos anos em Angola e é de uma forma regular que temos encontros com os presidentes do país. Tivemos a oportunidade de ter um encontro com o Presidente João Lourenço durante a sua visita a Portugal, como já tínhamos estado com ele antes”, afirmou Manuel Mota, que já tem vindo a acompanhar estas reuniões, com o pai.
Sobre o que discutem os empresários com o Presidente nessas reuniões, Manuel Mota responde: “São reuniões onde apresentamos o desenvolvimento da empresa, como perspetivamos o mercado angolano, qual a nossa opinião sobre o mesmo, quais são os desafios para as empresas e onde é que o grupo tem valências e mais valias e onde pode apostar em projetos específicos”.
As reuniões são sempre solicitadas pelos empresários, adianta o administrador executivo da Mota-Engil.
C/ Lusa