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Sociedade

Mortes por disparos efectuados pelas forças de defesa em Estado de Emergência supera os da Covid-19

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Três, é o número de pessoas que até ao momento ja morreram, vitimas de disparos efectuados por agentes das forças de defesa e segurança que trabalham em período do Estado de Emergência.

No dia 9 do corrente mês, a Polícia voltou a disparar mortalmente pela segunda vez na mesma zona,contra um Jovem no Bairro Rocha-Pinto, local próximo onde o ano passado morreu, também a tiro, efectuado por agentes da Polícia, a cidadã Juliana Cafrique, zungueira, de 28 anos.

O malogrado, que em vida chamou-se Tonilson, de 21 anos, morreu, baleado com um tiro na cabeça efectuado por um agente da Polícia, pelo facto de não ter feito o uso de mascara.

Seis dias depois, a Polícia voltou a disparar mortalmente contra um adolescente em Benguela, quando tentava dispersar a população de um tumulto.

O facto aconteceu na manhã desta quinta-feira (14) quando, segundo dados obtidos pelo Correio da Kianda a partir daquela Província, a Polícia foi chamada para dispersar um tumulto, onde envolvia seguranças do mercado das tumbas no bairro Casseque, um local conhecido como a praça do peixe, onde o menino baleado se encontrava.

Invadido pela populacão, a Polícia tentou fazer disparos para dispersar, mas acabou por atingir na cabeça do adolescente que em vida, chamou-se Marito.

Vinte e quatro horas depois do incidente em Benguela, que culminou com a morte do adolescente de 15 anos, baleado pela Polícia, um soldado das Forças Armadas no Município de Xamuteba-Provincia da Lunda-Norte, disparou nesta sexta-feira (15) contra um adolescente de 17 anos que em vida atendia por Adão Pinto, por, segundo avança o comunicado da Delegação Provincial da Polícia na Lunda-Norte, ter se insurgido contra o soldado das Forças Armadas, durante uma actividade de sensibilização aos cidadãos para o uso das mascaras faciais, como medida de prevenção da Covid 19.

Entretanto, todos este incidentes, e a forma desproporcional de actuacão por parte de alguns agentes, mereceu a condenação da sociedade, sobretudo, nas redes sociais, chegando mesmo a por em causa a preparação dos nossos agentes.