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Mortes de celebridades por Covid-19 na China estimulam desconfiança sobre números reais de vítimas

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Mortes de figuras públicas, supostamente por covid-19, como da cantora Chu Lanlan e do actor Gong Jintang, têm gerado especulações sobre se as perdas seriam maiores do que as relatadas pelas autoridades chinesas nos últimos meses.

O número crescente de figuras públicas cujas mortes foram anunciadas nos últimos dias na China está levando a população a questionar o número oficial de mortes por covid-19 contabilizado pelo governo.

A morte da cantora de ópera Chu Lanlan, 40 anos, em Dezembro foi um choque para muitos, considerando o quão jovem ela era. A família da artista declarou estar triste com a “partida abrupta”, mas não deu detalhes sobre a causa da morte.

Em dezembro último, a China abandonou sua rígida política de “Covid zero” e está atualmente vendo um rápido aumento de infecções e mortes. Há relatos de hospitais e crematórios ficando sobrecarregados.

Mas aquele país do médio oriente parou de divulgar diariamente número de casos da doença e registrou, desde dezembro, apenas 22 mortes por Covid. No final do ano passado, a China alterou os critérios para definir mortes pela doença: agora, apenas aqueles que morrem com quadros respiratórios, como pneumonia, são contabilizados.

Na quarta-feira, 04 de Janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a China estava subnotificando o verdadeiro impacto da Covid no país — em particular, os óbitos.

As mortes de Chu Lanlan e de outras personalidades estão gerando especulações de que elas façam parte de uma quantidade muito maior de perdas para a doença do que as computadas oficialmente, embora no caso dessas figuras públicas não haja certeza de que tenham sido causadas pelo coronavírus.