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Morte de parturiente motiva processo-crime contra parteira do Lucrécia Paim

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Uma jovem em estado de gestação, que em vida atendeu pelo nome de, Sanga Inês Gabriel, perdeu a vida, na manhã de segunda-feira, 15, na maternidade Central de Luanda, Hospital Lucrécia Paim.

A jovem que procurou cuidados médicos primários depois de fortes dores de cabeça, entrou no Hospital Municipal do Zango, na manhã de Sábado onde lhe foi diagnosticada uma tensão arterial muito alta, o que motivou a equipa médica em serviço a transferir a paciente ao Hospital Municipal do Capalanga, ao Municipio de Viana, em Luanda.

Segundo o esposo da malograda que contou o sucedido à reportagem do Correio da Kianda, após a sua transferência para o Capalanga as dores de cabeça resultantes da tensão alta que os médicos classificaram, também, como dores pré-parto, levaram muito tempo sem que conseguissem estancar.

“fomos ao hospital do Zango que pouco ou nada fizeram para resolver o problema da tensão dela. Deram uns comprimidos que em nada ajudaram, logo mandaram-nos ao Capalanga onde, de igual forma, não vimos melhorias nem no atendimento nem no estado de saúde da minha mulher. Andaram a dar soros por cima de soros e, no final, também, transferiram à Lucrécia Paim”. Relata o jovem angustiado pela perda da esposa.

O momento mais triste da vida do jovem agora viúvo foi registado no sábado quando lhe informaram que a esposa teve o bebé mas continuava com tensão muito alta e de seguida recebeu a notícia do falecimento do filho nascido. Quando se preocupava em resolver o problema da mãe, conta, eis que foi informado, novamente, da morte da esposa, Sanga Inês Gabriel, fruto da subida vertiginosa da tensão arterial.
O jovem conta que ao procurar saber o que ocorreu para tal morte se ela já tinha o bebé lhe foi informado que a tensão subiu porque recebeu a informação da morte do filho alguns minutos depois, por via de uma das parteira.

Esta informação fez com que concluísse juntamente com os demais familiares, amigos e conhecedores da matéria que tal ocorreu por causa disso mesmo. Entendem que a equipa médica em serviço, especificamente, a PARTEIRA que a atendeu cometeu um erro médico ao anunciar a morte do bebé a uma mãe que carecia de cuidados intensivos e a padecer de tensão alta.

“ela morreu por causa dessa negligência da parteira”. Disse.

“nós somos de opinião que é erro médico porque a minha esposa teve o bebé e mesmo doente, com aa tensão a medir mais de vinte a parteira comunicou o falecimento do bebé e isso alterou mais ainda o seu estado de saúde.

Questionado sobre se apresentaram já a reclamação a Direcção do Hospital o jovem diz sim mas adiantou que foram enxovalhados por aquela que entende que a morte não resultou do anúncio.

Quanto ao processo-crime que pretende instaurar junto do Serviço de Investigação Criminal de Luanda, diz que o mesmo será intentado esta quinta-feira, 18 a solicitar que a justiça chame à responsabilidade os médicos e/ou parteiras culpadas pela morte de Sanda.

Sanga Inês Gabriel, vivia no Zango um, ao Município de Viana, em Luanda, local que recebe as exéquias fúnebres e o enterro está marcado para esta sexta-feira. O Correio da Kianda vai acompanhar o processo e promete trazer mais dados sobre o assunto.

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