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Morte de Kissinger é “enorme perda”, diz Beijing
A morte do antigo secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, arquitecto da aproximação entre Beijing e Washington nos anos 70, é uma “enorme perda”, disse esta quinta-feira, 30, o embaixador da China nos Estados Unidos.
“Estou profundamente chocado e triste por saber da morte do dr. Kissinger aos 100 anos”, escreveu o embaixador Xie Feng na rede social X, acrescentando que “esta é uma enorme perda para os nossos dois países e para o mundo” e que “a história recordará o que (…) trouxe às relações entre a China e os Estados Unidos”.
Figura incontornável da diplomacia mundial durante a Guerra Fria, O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger morreu ontem, aos 100 anos. Kissinger, que dominou a política externa dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford, “morreu hoje em sua casa em Connecticut”, divulgou a empresa de consultoria Kissinger Associates.
Manteve-se activo até ao fim da vida, apesar da idade avançada. Em Julho, já com 100 anos, visitou a China, onde se encontrou com o Presidente Xi Jinping. As opiniões do antigo diplomata sobre assuntos da actualidade, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e os riscos da inteligência artificial, também têm sido frequentemente citados nos meios de comunicação social.
Até o momento, é o único na história dos Estados Unidos da Amércia que ocupou simultaneamente os cargos de secretário de Estado e de conselheiro de Segurança Nacional.
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