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Moradores do Zango 5 preocupados com falta de serviços sociais

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Desde a sua inauguração, em Dezembro, que os habitantes da centralidade do Zango 5 têm estado a se queixar da falta de serviços sociais naquele referido projecto habitacional.

Sem um hospital público a funcionar e um supermercado de referência, os moradores têm sido obrigados a recorrer a hospitais que distam quase cinco quilómetros, como por exemplo, o único hospital público de referência, que fica localizado na zona do Zango 2, enquanto que para compras, a alternativa tem sido o mercado informal do Zango 4.

Por falta de serviços sociais, os moradores do complexo habitacional edificado no município de Viana, também conhecido como centralidade 8000, falam em vida dura, por continuarem a depender de zonas distantes para terem acesso a serviços como: supermercado, hospitais e, inclusive, um posto de abastecimento de combustível.

Como consequência deste dilema, vários moradores preferiram abandonar as suas residências, outros arrendaram para viverem em bairros vizinhos, no Zango, ao casco urbano.

“Tem sido muito difícil viver aqui na centralidade. A única coisa de bom que aqui temos, é o silêncio, tudo o resto, aqui não existe, até mesmo rede da Unitel, tem quarteirões que para falar ao telefone tens que fazer fortes ginásticas”, disse Filomena dos Santos, ao Correio da Kianda.

Para estes moradores, o Zango oito mil é quase um projecto abandonado, onde até para tratar um documento, o recurso tem sido deslocar-se à cidade.

O registo de quantidade de lixo espalhado por vários quarteirões e na entrada principal da referida centralidade é um outro pesadelo que tem estado a incomodar os moradores.

Face as sucessivas reclamações dos moradores da centralidade do Zango, o Correio da Kianda contactou na manhã desta quinta-feira, 26, o Ministério do Território e Habitação, onde acabamos por ser informados por um funcionário responsável, que não quis ser identificado, que garantiu a este jornal estar em curso um trabalho de implementação de serviços sociais na centralidade do Zango, a partir do próximo ano.




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