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Moradores do Kilamba Kiaxi denunciam cobrança ilegal de registo civil

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Os moradores do bairro dos Rastas, no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, denunciaram, neste sábado, 24, a cobrança ilegal para obtenção de registo civil por parte das comissões de moradores deste município.

De acordo com a denúncia chegada à nossa redacção, os cidadãos para obterem o referido documento, estão a ser forçados a pagar um valor que ronda entre kz 500 à Kz 1000, valores considerados indevidos, visto que tais registos enquadram-se no âmbito do registo gratuito, levado à cabo pelo executivo angolano.

O coordenador da Plataforma de Intervenção do Kilamba Kiaxi (PIKK), Donito Carlos, disse que não se justifica tal atitude por parte dos responsáveis das comissões de moradores e frisa que as famílias estão a viver em situações muito difíceis, agravadas pela pandemia de covid-19.

“Os moradores estão a lamentar muito”, disse. “Realmente as comissões de moradores estão a cobrar dinheiro para obtenção dos documentos”, denunciou.

Já outro morador que não quis ser identificado fez saber que, a princípio, estavam a cobrar a cada cidadão Kz 300 à Kz 500, para inscreverem os seus nomes na lista, e depois comprarem a declaração de moradores entre Kz 1000 e Kz 1500, e um requerimento dirigido ao coordenador, que custa Kz 500”.

A fonte que citamos, fez saber que se um cidadão quiser ter um registo de nascimento rápido tem de pagar uma quantia de Kz 5000 à Kz 10.000, assegurando que tal prática se transformou em negócio dos responsáveis da comissão dos moradores.

Por sua vez, o coordenador do bairro dos Rastas, do distrito Urbano do Golf 1, no município do Kiamba Kiaxi, João Ngola, confirmou, em conversa com o Correio da Kianda, a cobrança, e que estão a servir para cobrir as despesas com materiais técnicos a serem usados durante este processo de registo civil.

“O responsável destacou que os colaboradores precisam comer, precisa-se de fazer manutenção e higienização no local onde está trabalhar, cópia, entre outros”, segundo o coordenador, são estas as razões que estão a levar os cidadãos a fazerem uma comparticipação.

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