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Moçambique: Presidente pede união e fim da destruição de infra-estruturas nos protestos

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O diálogo para o fim da crise pós-eleitoral em Moçambique vai ser alargado, de acordo com o Presidente moçambicano que apelou esta sexta-feira, 14, à união e condenando a destruição de infra-estruturas nos protestos que afectam o país.

Daniel Chapo declarou a comunicação social, à margem da reunião do Comité Central da Frelimo, que decorre hoje na Matola, nos arredores da capital moçambicana, que “toda a sociedade moçambicana vai estar neste debate relacionado com reformas”.

O Presidente de Moçambique está em diálogo com partidos políticos para discutir reformas estatais, incluindo a alteração da lei eleitoral e da Constituição, iniciado pelo anterior Presidente, Filipe Nyusi, face à crise pós-eleitoral no país.

Chapo anunciou em Janeiro, consensos sobre termos de referência para discutir reformas estatais, incluindo alterações à lei eleitoral, após um encontro com quatro líderes de forças partidárias.

A reunião não contou com a presença de Venâncio Mondlane, o segundo mais votado de acordo com o Conselho Constitucional e que lidera a pior contestação aos resultados que o país conheceu desde as primeiras eleições, em 1994.

Daniel Chapo criticou a destruição de infra-estruturas durante os protestos no país, defendendo a união e apelando para o diálogo.

Além das reformas à lei eleitoral, segundo o Presidente moçambicano, o diálogo para o fim da crise pós-eleitoral vai incluir discussões ligadas ao processo de descentralização de poder, um processo que tem também a ambição de recuperar “valores sociais”.

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