Politica
“Moçambique não é exemplo de autarquias”, diz Isaías Samakuva
A realização das autarquias de forma territorial é a única via de se promover o desenvolvimento equilibrado dos municípios, pelo que Angola deve descartar o exemplo de Moçambique, que optou pelo gradualismo e 25 anos depois não conheceram avanços, considerou, sábado, na Jamba o presidente da UNITA, Isaías Samakuva.
O político, fez a apreciação durante um encontro mantido com os quadros de seu partido na Huíla, numa clara reação ao posicionamento do antigo presidente Moçambicano, Joaquim Chissano, que esteve em Angola para um evento ligado as autraquias, salientou que este modelo deve ser aplicado no espírito da constituição, garantindo a cada município a realização das autarquias.
Para o líder da oposição, a questão de seleccionar uns e cinco anos depois outros municípios é inviável, pois foi assim que Moçambique não avançou. “Nós devíamos estar no espírito de que vamos impor aquilo que é o verdadeiro sentido de uma autarquia e este processo fosse realizado como acontece nos países onde a democracia é verdadeira”, salientou.
“A primeira fase é esta, evitar o gradualismo que está a ser adoptado pelos nossos adversários, as autarquias devem ser realizadas conforme consagra a constituição, a verdade que está escrita nas leis e aquilo que é o significado das autarquias, todo dinheiro que sair das contribuições, dos impostos nas localidades, mais o Orçamento Geral do Estado vai atribuir também importâncias para as autarquias, lá onde haver, haverá mais desenvolvimento do que lá onde não haver”, realçou.
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, realizou uma visita de três dias à região Sul de Angola (Huíla, Namibe e Cunene), no âmbito da sua jornada patriótica onde orientou actos de massa, que visaram esclarecer aos militantes, amigos e simpatizantes, o posicionamento da Unita sobre o modelo de realização de Autarquias em Angola a ser implementado a partir de 2020.
C/ Angop