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África

Moçambique: manifestações causam prejuízos económicos de 2% do PIB

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O Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização não-governamental, estima que Moçambique perdeu 24,5 mil milhões de meticais, perto de 360 milhões de euros, em dez dias de paralisações de contestação dos resultados eleitorais de 09 de Outubro.

Um artigo do CIP sobre o “Impacto económico da fraude eleitoral em Moçambique”, enviado à comunicação social, revela que a perda total estimada para a economia em dez dias de manifestação representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) total para 2024.

Em causa está uma série de paralisações de actividades e manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais que dão vitória à Daniel Chapo e à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) partido no poder.

As manifestações, maioritariamente violentas, deixaram um rastro de destruição na capital Maputo, com registo de mortos, feridos, detidos, infra-estruturas destruídas e estabelecimentos comerciais saqueados, sobretudo em 07 de Novembro.




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