África
Moçambique em suspense por causa da manifestação nacional de Mondlane
As forças de defesa e segurança de Moçambique devem garantir a ordem e segurança durante a manifestação desta segunda-feira convocada pelo candidato do Podemos, Venâncio Mondlane.
A opinião é do cientista político angolano, Eurico Gonçalves, que apelou às forças políticas moçambicanas a respeitarem as regras democráticas para melhor do Estado de Moçambique.
Este sábado, o candidato presidencial, Venâncio Mondlane reiterou a realização de uma manifestação pacífica em Moçambique contra o processo eleitoral.
Mondlane desafia as forças de defesa e segurança a serem republicanas. O candidato presidencial socorreu-se aos princípios e regras bíblicos para sustentar o seu desafio ao Estado moçambicano.
Acusação
Este sábado também, Venâncio Mondlane acusou as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique de serem responsáveis pelo assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, e disse ter provas.
Mondlane acusou ainda Graça Machel, Armando Guebuza e Joaquim Chissano, figuras históricas do partido Frelimo, de serem “cúmplices de um regime que se tornou assassino do vosso próprio povo”.
E a Polícia da República de Moçambique na cidade de Maputo reagiu à volta do assassinato do advogado Elvino Dias e Paulo Guambe.
No mesmo infortúnio, uma outra ocupante da viatura, de nome Adácia Macuácua, contraiu ferimentos na sequência de vários tiros disparados no local.
O porta-voz da PRM na cidade de Maputo, Leonel Muchina, disse que o crime foi motivado por questões passionais.
“Constatou-se que momentos antes do sucedido, as vítimas estavam a confraternizar no mercado conhecido por Pulmão, no bairro da Malhangalene, onde supostamente houve uma discussão derivada de assuntos conjugais de onde, posteriormente, teriam sido seguidos”, afirmou Muchina.
A Polícia da República de Moçambique lamentou a ocorrência e condenou o assassinato, garantindo investigações em curso para o esclarecimento do caso.