Sociedade
“Mixeiros” e funcionários do SME acusados de cobrar Kz 30 mil para emissão de passaporte
Sem o cumprimento dos requisitos de agendamento para emissão dos passaportes, os supostos acusados efectuavam o processo numa reprografia vulgo “Konica”. Com ajuda de um computador fazia-se agendamento online, cobrando 30 mil kwanzas, assim como a digitalização de documentos para formalização de processos de pedidos de emissão de passaportes.
Segundo o Serviço de Investigação Criminal, foi possível deter em flagrante delito esta terça-feira, 28, um dos acusados “mixeiro” que encontrava-se no interior de uma “Konica” a receber o montante de 200 mil kwanzas, para entregar dois passaportes ordinários, emitidos em 48 horas.
Os sete implicados são cidadãos nacionais entre Chefe do Posto de Atendimento da Sonangol, Chefe do Centro de Emissão de Passaportes e duas operadoras do Centro de Emissão de passaporte do SME e três intermediários, vulgarmente conhecidos por “Chambeteiros – Mixeiros”, ou relações públicas e que estão a ser acusados de associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva de funcionário público, entre outros crimes, por fortes indícios do seu suposto envolvimento num esquema fraudulento de emissão de passaportes a troco de dinheiro.
Na referida reprografia foram encontrados numa pasta de um “mixeiro” em fuga, doze passaportes ordinários. Foram apreendidos, igualmente, o montante de 200 mil kwanzas, doze passaportes, treze telemóveis, seis CPUs, sete impressoras, dois monitores, um teclado, 33 processos de emissão de passaporte e quatro livros de registo de passaportes.
Anónimo
30/01/2025 em 2:39 pm
Bem, a minha humilde opinião seria desconcentração administrativa na emissão de passaportes ou tratá-la em 24 horas isso sim é possível, assim acabariam com os mixeiros e sujar a imagem do país