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MINSA desmente existência de surto de cólera em Luanda

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O Ministério da Saúde desmentiu esta terça-feira, 12, a existência de surto de cólera em Luanda, que, segundo algumas notícias postas a circular, “estaria a causar milhares de vítimas” na capital angolana.

Num comunicado chegado a instantes à redacção do Correio da Kianda, o MINSA “afirma inequivocamente que não existem casos de “cólera em toda a extensão do território angolano”.

Desde Janeiro de 2023, um surto de cólera tem atingido vários países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dois destes fronteiriços a Angola, nomeadamente Zâmbia e República Democrática do Congo.

“Em função disso, Angola accionou em Fevereiro do mesmo ano um Plano de Contingência com as medidas de Preparação e Prevenção preconizadas pela Organização Mundial da Saúde. No cumprimento desse plano, foram treinadas e postas em prontidão de nível 2 as equipas de resposta rápida e pré-posicionados nos municípios fronteiriços a norte e leste das províncias das Lundas Norte e Sul, Uíge, Moxico, Cuando Cubango e também em Luanda, os materiais e equipamentos hospitalares necessários para uma reacção imediata em caso de aparecimento de casos positivos”, informa a nota.

De acordo com o Ministério da Saúde, “foram também posicionadas nestas áreas nas outras circundantes equipas de vigilância epidemiológica para a detecção e diagnóstico imediato dos casos suspeitos e lançada uma campanha de educação e prevenção da doença nos órgãos de comunicação social públicos e activada a rede de activistas da promoção da saúde com o auxílio dos líderes tradicionais e das igrejas”.

No documento em posse deste jornal, o MINSA reafirma que “graças a estas e outras medidas preventivas em curso, até agora não foi detectado qualquer caso positivo de cólera em toda a extensão do território nacional”.

“O Ministério da Saúde apela à calma e serenidade e, reitera que até agora o nosso país permanece livre da Cólera. Reforça as recomendações para o cumprimento escrupuloso das medidas de prevenção individual e colectiva com especial destaque à higiene pessoal e do meio para que, pela acção de cada um e de todos não permitamos que a Cólera entre no nosso país”, finaliza o documento.




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