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Ministros africanos querem conjugação de esforços para combater terrorismo

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Os ministros africanos da Defesa, Protecção e Segurança sublinharam, na sexta-feira, a importância de uma abordagem coordenada e de uma conjugação de esforços por parte dos Estados Membros da organização continental com o intuito de prevenir e combater o flagelo do terrorismo e do extremismo violento, noticiou a Agência Angola Press.

No final da Cimeira Extraordinária sobre Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais de Governo, solicitaram aos Estados Membros para que apoiem a Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) em termos de recursos financeiros e materiais.

Concluíram ser necessário a revisão do conceito da Força Africana em Estado de Alerta (FAEA) e do Memorando de Entendimento entre a UA e as Comunidades Económicas Regionais/Mecanismos Regionais de Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos sobre a referida força, assim como as modalidades de estabelecimento da Unidade Especial contra o Terrorismo, no sentido de contribuir para a finalização do Plano de Trabalho da FAEA referente ao período 2021-2025.

Os participantes expressaram a sua solidariedade para com a República Democrática do Congo (RDC) nos seus esforços para abordar a questão do terrorismo e do extremismo violento no seu território e reiteraram o apelo aos Estados Membros no que concerne a ratificação da Convenção da UA sobre Cooperação Transfronteiriça (Convenção de Niamey de 2014).

Manifestaram expectativa com o resultado da cimeira, a realizar-se no dia 28 deste mês, em Malabo, por iniciativa do Chefe de Estado angolano, João Lourenço.

Angola esteve representada na reunião por uma delegação chefiada pelo ninistro da Defesa e Veteranos da Pátria, General João Ernesto dos Santos “Liberdade”.

Integraram a comitiva angolana, o secretário de Estado do Interior, José
Bamóquina Zau, o Chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM), General João Pereira Massano, o Director Geral dos Serviços de Inteligência Externa, General José Higino de Sousa “Zé Grande”, e o Segundo Comandante da Polícia Nacional, Comissário Chefe António Pedro Joaquim “Kandela”.