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Ministro dos Transportes diz que Governo está engajado no fortalecimento dos portos do país

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O ministro dos Transportes, Ricardo D´Abreu, disse esta segunda-feira, em Luanda, que o Governo angolano está a empreender esforços para o fortalecimento dos portos nacionais, para torná-los inovadores e resilientes. O governante falava na abertura do XII Congresso dos Portos dos Países de Língua Portuguesa, que entretanto termina hoje.

Segundo o ministro, o Governo está a empreender esforços para o “fortalecimento dos portos nacionais para que sejam inovadores, resilientes, sustentáveis e ao serviço, quer da economia nacional, quer da sub-região austral onde nos inserimos, continental e global, tomando também interesse particular o espaço lusófono”.

Referiu que o Plano Director Nacional do Sector dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias (PDNSTIR), aprovado em 2020, constitui um guião, com uma visão a 20 anos, que projecta o desenvolvimento de um sistema de transportes moderno, eficiente e seguro que atende às necessidades de todos os utilizadores, para a movimentação de pessoas e bens.

“Este instrumento oferece, uma imagem clara sobre o papel do sector dos transportes enquanto elemento facilitador e catalisador, do crescimento e desenvolvimento económico, permitindo a aceleração da diversificação da economia e a integração regional e continental de Angola”, disse.

Ao olhar para as infra-estruturas portuárias do país, Ricardo D´Abreu disse que Angola tem seis jurisdições portuárias que são responsáveis pela movimentação de 95% das importações do País.

Considerou o Porto de Luanda como sendo o mais relevante do país, por estar a movimentar, actualmente, cerca de 80% do volume total da carga contentorizada, seguido pelos portos do Lobito, Cabinda e Namibe, também considerados de relevantes.

“Os portos mais pequenos, como o Soyo e Porto Amboim, servem principalmente à indústria offshore de petróleo e gás. A importância estratégica dos portos nacionais, exigiu no âmbito das reformas estruturais encetadas pelo Executivo, reflectidas no Plano Director do Sector, que iniciássemos a actualização dos respectivos planos de ordenamento e directores de cada um dos portos nacionais”, informou.

Defendeu, por outro lado, a necessidade de o país estar alinhado com as melhores práticas e recomendações internacionais no domínio da governação cooperativista, na eficiência operacional, inovação tecnológica e da sustentabilidade ambiental, para garantir que os portos angolanos que os portos que estejam ao serviço quer das comunidades quer das economias locais, a nível do contexto regional ou global.




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