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Ministro do Interior orienta acto central do 4 de Fevereiro

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O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, preside, hoje, em Benguela, ao acto central do 49º aniversário do Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, que decorre sob o lema “Angola 45 anos: unidade, estabilidade e desenvolvimento”.

Por ocasião da efeméride, o Bureau Político do MPLA emitiu uma declaração em que exorta todos os angolanos a manterem vivo o espírito de bravura e determinação dos “Heróis da Liberdade”. No documento, o órgão de cúpula do partido maioritário insta, igualmente, as gerações vindouras a cultivarem o sentimento de orgulho patriótico.

O MPLA considera o 4 de Fevereiro de 1961 “um marco histórico e político de transcendental importância para Angola” e representa o “quebrar das algemas coloniais e o acender do facho da esperança angolana”, corporizando o sonho de liberdade do povo angolano, realizado a 11 de Novembro de 1975, com a conquista da Independência Nacional.

Para o partido maioritário, os ataques levados a cabo por destemidos nacionalistas contra a Cadeia de São Paulo, a Casa de Reclusão, o Quartel da Polícia de Segurança Pública e a Emissora Oficial de Angola traduzem a vontade dos angolanos de se libertarem das masmorras do regime colonial português e construir a nação angolana unida, livre e soberana.

Para o MPLA, torna-se imperioso colocar o interesse nacional acima de tudo e de todos para que prevaleça o bem comum. Por isso, apela a todos os angolanos a participarem no processo de consolidação do Estado Democrático e de Direito e na preservação da unidade e coesão nacional.

“O Bureau Político do MPLA reafirma que, em plena sintonia com o Executivo liderado pelo Camarada Presidente João Lourenço, continuará a trabalhar militante e empenhadamente para a satisfação das mais profundas aspirações do povo angolano, apoiando, sem reservas, o combate à corrupção, ao nepotismo, à impunidade e a todas as práticas nocivas que em nada dignificam o sacrifício consentido pelos Heróis do 4 de Fevereiro”.

Reitera, igualmente, a predisposição de enaltecer as conquistas alcançadas pelo povo angolano, mantendo-se fiel aos “ideais dos Bravos Heróis da gesta revolucionária do 4 de Fevereiro de 1961.

Por seu turno, o PRS, a quarta maior força política na Assembleia Nacional, realça o papel dos heróis do 4 de Fevereiro de 1961 para a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

“O angolano é livre e independente graças a estes heróis que dedicaram e arriscaram as suas vidas pela Pátria, pelo que devem ser, não só lembrados, como também valorizados e honrados com dignidade e com condições sociais aceitáveis para si e seus sucessores”, defende o PRS, numa nota assinada pelo secretário-geral, Rui Malopa Miguel.

As comemorações alusivas ao 4 de Fevereiro iniciaram no dia 1 e estendem até 25 do mês em curso.

 

JA

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