Sociedade
Ministro do Interior comemora Natal Solidário na Comarca de Viana
Fazendo-se acompanhar dos membros do Conselho consultivo do Ministério que dirige, o ministro Eugênio Laborinho chegou às instalações da Comarca de Viana por volta das 10h da manhã deste Sábado, 21 de Dezembro e foi recebido pela guarda de honra colocada logo à entrada daquele Estabelecimento prisional.
A Entidade visitou as duas cozinhas, a que funciona até hoje e a que vai funcionar dentro em breve, em substituição da antiga.
A estadia do Ministro naquelas instalações serviu, também, para se inteirar do estado funcional do Estabelecimento Penitenciário, daí que visitou, de igual forma, o centro de documentação e arquivo, registo e controlo de reclusos e os pavilhões que albergam várias indústrias, cuja mão de obra é constituída por reclusos que, desde logo, aproveitam estes serviços para aprender algum ofício e, com isto, sair da cadeia diferente do momento em que entraram, no âmbito da ressocialização da população prisional.
Concluída a primeira fase, o ministro, acompanhado do seu “staff”, fez-se ao local preparado para o natal (pátio da ala feminina) dentro da comarca de Viana, para comemorar com a população reclusa.
Para o momento festivo, Eugênio Laborinho tomou da palavra e disse ser importante a realização de actos similares, pois, prosseguiu, apesar destes jovens reclusos estarem em conflito com à Lei, a sociedade não os pode esquecer, referiu.
Acrescentou que a iniciativa de realizar este natal solidário é do Presidente da República, João Lourenço:
“A iniciativa deste projecto, é de Sua Excelência Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, que manifestou o seu sentimento solidário para com os cidadãos desfavorecidos e orientou as instituições do Estado a realizarem actividades de confraternização, solidariedade e troca de conhecimentos com os mesmos.
O dia de hoje reserva-nos a um momento diferente e especial. Diferente, porque não são todos os dias que estamos num estabelecimento penitenciário, especial, porque estamos com os nossos irmãos em conflito com a lei, mas que, não estão esquecidos, razão pela qual, escolhemos e decidimos partilhar este momento de convívio harmonioso, assim como transmitir o nosso calor de solidariedade e amor ao próximo aos reclusos.”. Referenciou o titular pasta do MININT.
GCI/MINIT