Ministro apela cooperação entre Luanda e Icolo e Bengo na gestão da nova província

O Ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, apelou, nesta sexta-feira, na vila de Catete, aos governadores de Luanda, Luís Nunes, e do Icolo e Bengo, Auzílio Jacob, a trabalharem em cooperação para melhor gestão do novo território administrativo.

Várias são as entidades que testemunharam a cerimónia de fundação da nova província de Icolo e Bengo, durante a qual o Governador de Luanda, Luís Nunes, entregou ao agora homólogo governador Auzílio Jacob, todos os dossiers respeitantes àquele território que passa a abarcar territórios como as centralidades do Sequele e do Mayé Mayé, antigo distrito de Cacuaco, ainda as centralidades do Zango 0, Zango 8000 [município de Viana] e do KM 44, bem como do novo aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Bom Jesus, e a Zona Económica Especial Luanda-Bengo, em Viana.

No seu discurso, o governador de Luanda, Luís Nunes, disse que é o compromisso de aproximação da administração publica junto das populações. “Soluções dos problemas só podem ser alcançados com a presença das instituições do Estado”, realçou.

Defendeu, por outro lado, a humanização dos serviços da Administração pública local para melhor atender aos anseios da população.

“Reconhecemos que as relações entre as nossas províncias é inseparáveis. Continuaremos a trabalhar lado a lado e impactar positivamente a vida das populações da província. É um novo capítulo da história administrativa do país”, afirmou.

Por sua vez, Auzílio Jacob, que entra na história do país como o primeiro a assumir o cargo de governador da nova província, afirmou que o esforço do governo em aproximar os serviços públicos junto da população resultou na criação da nova província. Desta forma, acrescentou, vai encurtar a distância para as populações.

Apelou os cidadãos do novo município para junto trabalhar e encontrar as soluções: “Uma das premissas do saber governar é saber ouvir. Se sabermos ouvir, a solução dos problemas da população será mais fácil”.

O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, que presidiu o acto de fundação da nova província em representação do Presidente da República, João Lourenço, disse que a cerimónia está circunscrita no plano de implementação da nova Divisão Político-Administrativa, que segundo fez saber, “visa essencialmente promover um desenvolvimento mais equilibrado e mais harmonioso de todo o nosso país, assim como aproximar os serviços públicos das populações, promovendo a melhoria das condições de vida das populações”.

A província do Icolo e Bengo estende-se das margens do rio Longa à Kifangondo, e de Maria Teresa ao Calumbo.

Para o ministro, é extenso e que vai requerer da governação, desafios e muito planeamento estratégico com visão inovadora para as soluções que esta aquela parcela do território nacional precisa “no sentido de garantir melhores condições de vida para a nossa população”.

Dionísio da Fonseca, ao reiterar a necessidade de cooperação afirmou que “estas províncias têm muito em comum, e [por isso] temos de olhar para elas de forma integrada”.