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Ministro afirma que Refinarias do Soyo e de Cabinda vão tornar Angola auto-sufiente

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O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, afirmou, nesta sexta-feira, em Luanda, que a Refinaria do Soyo A Refinaria do Soyo, na província do Zaire, vai contribuir para a auto-suficiência e independência do país por meio de derivados de petróleo.

O ministro, que discursava no acto do lançamento da primeira pedra para a construção do referida refinaria, afirmou que a refinaria, juntamente com as de Cabinda e Lobito, vão fazer com que o país deixe de ser um mero exportador de crude, para se tornar um potencial transformador dos seus derivados.

A su-bregião de África, também poderá ver as necessidades energéticas atendidas pela produção das duas refinaria das províncias mais a norte do país.

Segundo o governante, a refinaria do Soyo é um projecto para o futuro, que observará todos os padrões de qualidade exigidos internacionalmente.

Adiantou que a mesma contemplará todos os aspectos de emissão de gases para a atmosfera e que terá uma componente social muito importante, tanto para a melhoria da qualidade de vida da população da região, como para todo o país.

O empreendimento, a ser erguido na localidade de Pangala, nas proximidades da Central de Energia do Ciclo Combinado do Soyo, contribuirá, de igual modo, para o estreitamento das relações de cooperação com os Estados Unidos da América, já que a empresa promotora é originária deste país, segundo o ministro.

Apontou a formação de jovens angolanos, o fomento do turismo, a saúde e a tecnologia como áreas que deverão ser impulsionadas com a cooperação entre Angola e os EUA, na medida em que o consórcio Quanten elegeu tais itens para as suas acções de responsabilidade social na província do Zaire, no âmbito do projecto de refinaria do Soyo.

Lembrou que o referido projecto enquadra-se na estratégia do Executivo angolano  na área de refinação e petroquímica.

De acordo com o governante, a linha de acção passa pela construção das refinarias de Cabinda, que processará 60 mil barris/dia, do Soyo (mais de 100 mil barris) e do Lobito (acima de 200 mil barris).

A outra componente, disse, é o aumento da capacidade de refinação da central de Luanda, incluíndo o reforço dos seus mecanismos de preservação ambiental, com a melhoria tecnológica. 

O ministro pediu ao promotor do projecto que o execute de forma concebida e no prazo estabelecido, que é de três anos.




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