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Ministra das finanças afirma que sector social é prioridade do executivo

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A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, disse que o executivo angolano tem o sector social como uma das suas priorizadas, “não obstante” existirem “quebras nas receitas”. A governante falava na última terça-feira, 26, durante a sua participação no painel sobre “Recuperação de Perdas e de Aprendizagem” no âmbito das Reuniões de Primavera 2022 dos Ministros das Finanças, nos Estados Unidos da América, centrado neste ano, no capital Humano.

Vera Daves de Sousa destacou os programas que estão em curso e reiterou o compromisso que o Executivo tem em proteger sempre o sector social, não obstante, em determinados exercícios, existirem algumas quebras nas receitas.

 “Há sempre a preocupação social e com o que tem sido feito em termos de infraestruturas através do PIIM e não só, para o serviço da educação, o que tem sido feito por via da contratação de professores, pela via da formação destes mesmos quadros  e programas mais específicos como o aprendizado para todos e o empoderamento das  raparigas, programa que foi recentemente assinado com o Banco Mundial no valor de 250 milhões de dólares, e vamos procurar assegurar que as raparigas e não só, como todo o grupo alvo deste programa, permaneça nas escolas tendo acesso a um conjunto de condições básicas para que aí permaneçam”, esclareceu.

Sobre as temáticas, Vera Daves de Sousa apresentou, no evento, as acções que o Governo angolano tem feito sozinho e em parceria com o Banco Mundial, para ultrapassar os desafios do sector da educação, a partir do qual determinar as medidas adotadas pelo executivo para ultrapassar os desafios.

Outra perspectiva, prosseguiu, é no domínio da capacidade institucional e técnica das equipas do sector empresarial público e privado, bem como a visão do Governo angolano no reforço destas capacidades para que as economias cresçam e estas pessoas sejam o mais eficientes possível.

À Imprensa, no final da reunião, a Ministra das Finanças disse que objectivo foi a troca de experiências com os outros países “para que no final do dia, possamos progressivamente melhorar aqueles que são os nossos indicadores no domínio de performance do Capital Humano”.

De modo geral, durante as abordagens do painel, foi destacado o papel das finanças públicas na construção, proteção e utilização do Capital Humano à medida que os países procuram recuperar de crises económicas e estabelecer uma base para um desenvolvimento inclusivo, resiliente e sustentável.

Ficou igualmente patente que os governos devem adoptar medidas excecionais e urgentes para enfrentar o impacto combinado de crises em cascata e as interligações entre as pessoas, o planeta e a economia, adaptando-se simultaneamente às realidades pós-pandémicas.

De realçar que o contexto sobre o Capital Humano nestas abordagens, faz menção aos conhecimentos, as competências e a saúde que as pessoas acumulam ao longo das suas vidas, uma vez que é inegável que a saúde e a educação das pessoas têm um valor intrínseco, mas o Capital Humano também pode servir como um meio para fins importantes e gratificantes, permitindo que as pessoas, por exemplo, realizem o seu potencial como membros produtivos da sociedade. Um maior capital humano está associado a maiores rendimentos para as pessoas e maiores rendimentos para os seus países. A construção de capital humano entre as pessoas mais pobres e vulneráveis também melhora a equidade e a coesão social.

Vera Daves de Sousa participou do painel sobre “Recuperação de Perdas e de Aprendizagem”, juntamente com os Ministros das Finanças do Equador e do Reino de Marrocos. O encontro virtual desta terça-feira faz parte de um conjunto de encontros bilaterais, workshops e seminários que englobam as Reuniões de Primavera, neste ano, viradas para as vertentes de aprendizagem e partilha.

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