Desporto
Ministra considera sucesso do andebol feminino como fruto de um legado das gerações anteriores
O sucesso do andebol feminino em Angola é fruto de um legado geracional, que ao longo dos anos tem pautado pela representação condigna em competições internacionais, afirmou esta quarta-feira, em Luanda, a ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto.
Segundo a governante, o andebol tem tradição que passa de geração em geração, pelo que o inédito sexto lugar alcançado no Campeonato do Mundo júnior, terminado domingo na Eslovénia, é motivador para outras conquistas.
Para a ministra, que falava na homenagem ao combinado nacional, que obteve a melhor classificação de uma representação africana em evento do género, o incentivo a estas atletas deve ser contínuo.
Garantiu que o seu ministério continuará a apoiar as selecções jovens, para que consigam chegar a patamares cimeiros de forma coesa e bem treinadas, com um viveiro capaz de sustentar os seniores.
Por seu turno, o presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), José do Amaral, frisou que a boa prestação no mundial foi possível por terem sido criadas condições para uma boa preparação.
“A sociedade deve continuar a apoiar o andebol feminino, porque já provou que tem honrado bem o país e o continente africano” frisou.
Já para a capitã, Stélvia Pascoal, apesar de algumas anomalias vividas no recinto do jogo, o conjunto manteve-se calmo e focado em seus objectivos.
“Para chegarmos ao sexto lugar defrontamos selecções mais experientes que a nossa e foi necessário trabalharmos arduamente” acrescentou.
Na competição, Angola viu serem eleitas MVP as jogadoras Domingas Pango (guarda-redes), Bernardeth Belo (Lateral esquerda), Liliana Mário (Pivô) e Regina Marcos (central).
Em oito jogos disputados, as campeãs de África venceram quatro e perderam igual número. Marcaram 204 golos e sofreram 196.
Stélvia Pascoal foi eleita melhor marcadora, com 38 golos.
O acto foi prestigiado por antigas glórias da selecção principal, como Palmira Barbosa, Maria Pedro e Justina Praça, além de presidentes de distintas federações e membros do Comité Olímpico Angolano.
A prova foi ganha pela Noruega, que derrotou na final a Hungria, por 30-29.