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Ministério das Pescas esclarece causas da morte de peixes na Baía de Luanda

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Após as análises realizadas às amostras de água, o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha, em comunicado de imprensa, esclarece que as causas da morte de peixes registada na última quarta-feira na Baía de Luanda, tem a ver com o baixo nível de oxigénio na água.

“Como principal factor está a deplecão dos níveis de oxigénio na água, que atingiu concentrações inferiores  a 1.164 ml/L, e, segundo a resolução de CONANA, lê-se no comunicado, 357/05 (2), é o valor mínimo do oxigénio dissolvido para a preservação da vida aquática, que é de 5,0 ml/L”, diz o comunicado.

O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha acrescenta em comunicado tornado público, que nesta altura, é frequente registar-se ventos fracos, e como consequência, dificulta a mistura das massas, levando a estagnação, com depeleccão dos níveis de oxigênio dissolvido.

“Temperaturas inferiores a 23 graus C,  associadas ao excesso de matéria orgânica proveniente da actividade antropogénica, resultam no florescimento de várias espécies de microalgas, com a coloração da água acastanhada e deplecção do oxigénio dissolvido”, esclarece.

Termina em comunicado, apelando a não comercialização, nem o consumo de pescado capturado na Baía de Luanda, e avança que o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha, dentro do seu programa de investigação, vai continuar com a monitorização ambiental na Baía de Luanda.

De recordar, que o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha (INIPM) foi notificado pelo comando da Polícia Fiscal Marítima da Ilha de Luanda, sobre a ocorrência de peixes mortos na Baía de Luanda na manhã da última quarta-feira.

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