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Ministério da Energia e Águas desmente alegada venda de energia à RDC

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O Ministério da Energia e Águas (MINEA) afastou, este domingo, a hipótese de que Angola venha a exportar energia eléctrica para a vizinha República Democrática do Congo (RDC).

Em nota expedida pelo Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII), o ministério desmente, assim, uma notícia de autoria da agência ANGOP, publicada na última quarta-feira, a este propósito.

Segundo a notícia da única agência noticiosa angolana, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, teria anunciado essa intenção em Nóqui, no mesmo dia em que inaugurou a Subestação Eléctrica  daquele município fronteiriço com a RDC, o que não corresponde à realidade.

Verdade mesmo é que, com a entrada em funcionamento desta infraestrutura, a província do Zaire passa a ser a “primeira” no país, que tem a totalidade dos seus seis municípios interligados no sistema eléctrico público nacional, deixando igualmente de depender da energia comprada à vizinha RDC.

A Subestação Eléctrica do Nóqui, localidade turística situada na zona fronteiriça com a RDC, cerca de 155 quilómetros de Mbanza Congo, capital da província do Zaire, tem uma potência de 10 megawatts (MW).

Esta capacidade de oferta de energia eléctrica da rede nacional, elimina assim a dependência dos habitantes do Nóqui à energia recebida há mais de quarenta anos do país vizinho, com base num acordo de  cooperação entre os dois Estados, que custava a Angola cerca de USD 20 mil, mensalmente.

 Com a entrada em funcionamento desta Subestação Eléctrica do Nóqui, o município e os seus habitantes ganham autonomia no acesso à energia da rede pública nacional.

Os consumidores deixam também de fazer recurso à compra de combustível para geradores, que cobriam o défice que condicionava a disponibilidade de energia eléctrica 24/24 horas.

A vila do Nóqui dista a 155 quilómentos da sede provincial (Mbanza Kongo) e tem uma população estimada em 10 mil e 661 habitantes distribuídos por três comunas: sede, Lufico e Mpala.

Todas as sedes municipais da província do Zaire já recebem energia eléctrica da rede nacional, num projecto iniciado em 2017.

O Executivo angolano tem como metas, para o período 2018-2022, a melhoria dos níveis de acesso à energia eléctrica e à água potável e, consequentemente, a elevação da condição de vida das famílias das zonas rurais do interior.

 

C/Angop

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