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Militares e membros de órgãos de defesa e segurança lideram lista de fuga à paternidade

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O director-geral do Instituto Nacional da Criança (INAC), Paulo Kalesi, revelou que cerca de 2. 416 casos de fuga à paternidade foram registados em Luanda no ano de 2020.

Paulo Kalesi, que falava nesta quarta-feira, 20, durante uma palestra dirigida aos efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, avançou que os militares e membros de órgãos de defesa e segurança lideram a lista dos que rejeitam prestar assistência aos filhos.

O responsável advertiu que a fuga à paternidade constitui crime punível com dois anos de prisão, particularmente para os pais que insistentemente furtam-se das suas responsabilidades.

Paulo Kalesi avançou que a instituição que dirige está a preparar uma proposta para encaminhar às entidades competentes com vista a impedir que os pais que abandonam os filhos sejam nomeados ou promovidos a determinados cargos.

Para isso, explicou, as instituições registam muitos casos, como nas Forças Armadas e Ministério do Interior, deverão obrigar os seus membros a apresentarem currículo familiar, para saber se a pessoa que vai ser nomeada cumpre cabalmente com a responsabilidade paternal.

 “Este projecto visa desencorajar a fuga à paternidade, pois as pessoas têm de ter consciência das suas responsabilidades”, afirmou. O director do INAC disse que o número de  mulheres que abandonam filhos constitui apenas cinco por cento do volume de casos registados pela  instituição.




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