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Médico atirado da janela do Hospital do Prenda

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Um médico de clínica geral do hospital do Prenda, em Luanda, foi atirado da janela provocando fraturas graves nos membros inferiores, durante um acto de vandalismo ocorrido no último sábado.

No acto, segundo a ministra Sílvia Lutucuta, os pacientes que se encontravam internados foram agredidos, “deixaram cair uma senhora com AVC, estava numa maca, arrancaram os tubos de drenagem torácica de um outro paciente que estava na urgência”.

Segundo Sílvia Lutucuta, que falava aos jornalistas na sua deslocação à unidade de saúde para inteirar-se do vandalismo, o médico foi atirado da janela de uma altura de 6 metros, do consultório onde se encontrava a assistir no momento um paciente e fraturou os membros inferiores.

“Forçaram a entrada do gabinete médico, num dos gabinetes onde estava um médico a atender uma paciente e pegaram no médico, atirando-o pela janela a uma altura superior ao correspondente a um primeiro andar”, disse, acrescentando que a acção resultou em fratura graves nos pés, pelo que deverá ser submetido a uma cirurgia de urgência.

O médico agredido, Júlio Cassongue, afirmou ter vivido na noite de sábado, um cenário de terror.

“Eu fui o que mais lesões físicas sofri. Os outros têm lesões psicológicas, estão traumatizados e alguns estão com medo de vir até ao hospital”, disse.

Momentos antes da entrevista, avança Júlio Cassongue, uma integrante da sua equipa médica de sábado, esteve no hospital para visitá-lo, mas emocionou-se ao vê-lo naquele estado. Exames feitos mostram que o médico fraturou os três maleiros que suportam o peso do corpo.

A ministra da Saúde garante que alguns dos indivíduos que protagonizaram a acção já se encontram detidos.

Disse ainda que do ponto de vista administrativos, novas medidas estão a ser tomadas para garantir a segurança dos profissionais da saúde.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Mateus Matias

    17/10/2023 em 10:38 pm

    Situação preocupante.
    Aonde esteve o corpo de segurança hospitalar?

    Independente dos antecedentes, ninguém tem o direito de fazer justiça por mãos próprias. Os cidadãos que inverdaram por essa via devem serem responsabilizados.

    Um Hospital para além de ser um lugar de esperança, é um lugar de paz e tranquilidade. Os técnicos, as pessoas ou pacientes devem se sentir seguras ao frequentarem lugares como esses…

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