Sociedade
Médico aponta assistência tardia ao trabalho de parto como principal causa de incontinência
Ao todo, 263 mulheres com incontinência urinária e fecal, mais conhecida como fístula obstétrica, foram operadas no Hospital Materno-infantil Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes, em Luanda, durante o ano de 2023.
Os dados foram hoje avançados à Rádio Correio da Kianda pelo médico gino-obstetra daquele hospital, Diamantino Loureiro, que aponta a assistência tardia ao trabalho de parto como a principal causa do surgimento deste problema em mulheres.
O especialista em saúde reprodutiva lembra que a operação de fístula obstétrica no hospital é gratuita. Recomenda, por isso, às mulheres gestantes e as que vivem com este problema a procurarem pelos serviços de saúde especializados.
Realçar que hoje, 23 de Maio, assinala-se o Dia Mundial do fim da remoção da fístula obstétrica, um problema que acomete mulheres de todo mundo, resultante de uma comunicação anormal entre a bexiga e a vagina levando a um descontrolo da saída da urina e da fezes.
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