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Médica angolana investigada em Portugal já pediu a demissão do hospital Amadora-Sintra

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A médica angolana, Joana Neto, intercetada em flagrante delito pelo programa da televisão portugaesa RTP, Sexta às 9, demitiu-se esta manhã do hospital Amadora-Sintra. O caso já foi entregue ao Ministério Público.

O hospital abriu, entretanto, um inquérito-interno e sexta-feira foi alvo de uma ação de fiscalização da Entidade Reguladora da Saúde que poderá vir a multar a instituição.

São as primeiras consequências de uma investigação jornalística que detetou vários crimes punidos com pena de prisão.

Joana Neto nunca conclui a especialidade de ginecologia/obstetrícia, mas trabalhava há 16 anos no Amadora Sintra sempre no bloco de partos.

Era lá que realizava partos a cidadãs angolanas sem serviço nacional de saúde às quais cobrava comissões ilícitas que oscilaram entre os mil e os 2 mil euros.

 

C/ RTP

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