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Mediateca de Luanda homenageia Ngonguita Diogo

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No âmbito das acções culturais e valorização dos artistas, a Mediateca de Luanda homenageia a escritora e poetiza Ngonguita Diogo, no dia 3 de Maio, pelas 18 horas nas suas instalações, localizada no largo das Escolas de fronte ao IMNE-MARISTA.

O percurso artístico e literário da escritora será representado em palco pelos artistas Júlio Gil, Fernando Jesse. Cirius, Helena Dias, Olívia Gomes, Adriana Borboleta, Gingubinha e o Grupo NAI Teatro.

A efeméride contará também com os depoimentos de personalidades que têm testemunhado a evolução artística de Ngonguita Diogo, nomeadamente: Rosa Pegado,  John Bellas, Sandra Pulson, Luís Rosa Lopes, Walter Pinto Leite, Ukwakusima Jonas, António Gonçalves e Carlos Baptista.

Segundo a porta-voz do evento, Cândida Costa, a MEDIATECA de Luanda entendeu homenagear a Ngonguita Diogo devido seu percurso literário.

“Entendemos que chegou o momento de prestarmos está singela homenagem a escritora, por tudo quanto faz pela literatura angolana. O mês de Maio é dedicado ao continente africano e nada melhor que começarmos por conhecer o percurso de uma mulher angolana que várias vezes representou o país e o continente em conferências internacionais. Ngonguita Diogo têm inspirado muitos jovens com os seus escritos e para melhor percebemos iremos retratar o seu percurso com depoimentos, poemas musicalizados e encenação da obra Acudam Maria do Rangel”, concluiu a Cândida Costa.

Ngonguita Diogo é uma das declamadoras mais ouvidas em Angola e começou a escrever artisticamente em 2004, seus poemas podem ser encontrados no Suplemento “Vida e Cultura” do Jornal de Angola; nos Semanários “ O Independente” e “ Agora ”; na Revista Ommira em Salvador da Baia e na Revista online Incomunidade.

Circula entre a poesia e a prosa. A literatura foi ganhando espaço em sua vida de forma indelével e assim conquistou os seus leitores passando a publicar regularmente:

Obras publicadas: 2010 – No Mbinda o Ouro é Sangue e Weza a Princesa; 2011 – Sinay e a Minha Baratinha; 2013 – Acudam Maria do Rangel; 2014 – Da Alma ao Corpo, 2017 – Um Natal de Mil Cores. O seu percurso artístico e literário conta também com o CD de poemas.

Foi a única representante do Continente Africano na VIII Jornada Internacional de Mulheres Escritoras em S. José do Rio Preto/Brasil em 2015.

É membro da Academia de Letras do Brasil Diplomada Imortal em 2015; em 2016 foi diplomada ao “Grau Doutora em Filosofia Univérsica, Honoris Causa, CD 1 em Angola” pela mesma Academia; em 2017 ficou em segundo lugar no concurso de poesias – Elos Internacional com o poema “ No Miradouro do Elos “; em 2018 recebeu o Titulo de Comendadora da Ordem dos Benfeitores Culturais da Humanidade e o Prémio Caneta de Ouro 2018, pela Federação Brasileira dos Académico das Ciências, Letras e Artes, bem como  o Diploma de Mérito Cultural; é Membro da União dos Escritores Angolanos; da Liga Africana e do Movimento Lev’arte Angola. É parceira do Centro Cultural Brasil-Angola.

É Directora da Academia de Letras do Brasil para Questões Humanitárias  no Continente Africano.

Ngonguita Diogo é o pseudónimo literário de Etelvina da Conceição Alfredo Diogo, natural do Cuanza Norte.

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