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MEA pede intervenção do presidente para travar aumento das propinas

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O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) pediu a intervenção do Presidente angolano para travar o aumento de preços nos estabelecimentos de ensino privado devido as dificuldades socioeconómicas das famílias.

Numa carta dirigida a João Lourenço, o MEA pede que sejam dadas orientações às ministras da Educação, do Ensino Superior e das Finanças para que não sejam efectuadas alterações nos preços das propinas, face ao “contexto socioeconómico bastante difícil”.

Por outro lado, sustenta, as “instituições de ensino privado não cumprem os critérios de qualidade e qualificação previstos na lei de base do sistema de educação e ensino vigente em Angola”, pelo que o MEA considera que está a ser violada a lei.

No início do mês, a Associação Nacional do Ensino Privado (ANEP) propôs ao Executivo angolano, um ajuste de até 10% nas propinas das instituições pré-escolar, primário e secundário, e de 20% nas universidades do país.

A organização justifica a medida com a necessidade de se dar resposta ao aumento do custo de vida e de manter os investimentos na modernização das instituições escolares.

De reocrdar que o último ajuste do preço das propinas no ensino público-privado e privado ocorreu em Setembro de 2021, até 15%, nas instituições pré-escolar, primário e secundário, e na ordem de 25% nas universidades.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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