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Marrocos ajuda na libertação de franceses detidos no Burkina Faso

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As autoridades da França e Marrocos anunciaram hoje que os quatro funcionários públicos franceses acusados de espionagem e detidos há um ano no Burkina Faso, foram libertados com a ajuda de Marrocos.

A libertação dos quatro homens foi confirmada pela Direcção-Geral de Informações Externas de França, agradecendo ao Rei de Marrocos pela sua intervenção neste caso sensível, num contexto de relações difíceis entre Paris e Ouagadougou, capital do Burkina Faso.

De acordo com um comunicado do Palácio de Eliseu a que a Rádio Correio da Kianda teve acesso, o presidente francês, Emmanuel Mácron “falou ao telefone com Sua Majestade o Rei Mohammed VI, Rei de Marrocos, para lhe agradecer calorosamente a mediação bem-sucedida que tornou possível a libertação dos nossos quatro compatriotas detidos há um ano no Burkina Faso”.

“Este acto humanitário foi possível graças às excelentes relações entre Sua Majestade o Rei e o presidente Ibrahim Traoré e às boas relações que unem, desde há muito tempo, o Reino de Marrocos e a República do Burkina Faso”, sublinhou por seu turno o Ministério dos Negócios Estrangeiros marroquino em comunicado.

Os quatro homens, apresentados pelas autoridades do Burkina Faso como agentes da Direcção-Geral de Informações Externas de França, foram detidos em Ouagadougou a 01 de Dezembro de 2023.

Uma fonte diplomática francesa na altura, indicou que os quatro funcionários públicos em questão possuíam passaportes e vistos diplomáticos e rejeitou “as acusações de que estes técnicos teriam sido enviados para o Burkina Faso por razões alheias ao seu trabalho de manutenção informática”.

Desde então, as autoridades francesas têm-se mantido discretas quanto ao destino dos quatro cidadãos franceses.

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