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Marinha de Guerra comemora 42 anos nesta terça-feira

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A Marinha de Guerra Angolana (MGA), um dos ramos das Forças Armadas (FAA) para a garantia da defesa das águas territoriais, comemora terça-feira, 10 de Julho, 42 anos de existência.

A Marinha foi fundada em 1976 por altura da visita do primeiro Presidente e fundador da nação angolana, António Agostinho Neto, à base naval de Luanda, facto que coincidiu com o fim do período de instrução dos primeiros militares do ramo, pós independência do país.

A partir do convés da lancha “Escorpião”, herdada do exército colonial português, António Agostinho Neto salientara o papel da marinha de guerra na preservação da integridade territorial.

Na ocasião, o fundador da Nação angolana advogou que, com “a protecção das águas territoriais (…) neutralizaremos aqueles que querem, de qualquer maneira, roubar o que existe no nosso país”.

Em 42 anos, grandes transformações se registaram no ramo, apesar de se considerar ainda insuficientes os navios a sua disposição, para fazer face a um patrulhamento eficaz das águas territoriais, incluindo a Zona Económica Exclusiva (ZEE).

Segundo o seu comandante, almirante Francisco José, o investimento feito na formação de quadros foi uma visão muito acertada, para um ramo com uma componente essencialmente técnica e de gradativa complexidade.

Falando na cidade do Lobito (Benguela), na abertura das actividades comemorativas ao 42º aniversário da Marinha de Guerra Angolana, o almirante considerou que defender o mar é um imperativo que se impõe, pois nele repousam recursos de grande importância para as populações.

“Temos consciência que a sua utilização pode infelizmente ser vítima de pirataria”, disse, reconhecendo que o fenómeno globalização pressiona intensivamente a utilização do espaço marítimo, face a dinâmica do comércio mundial, o que faz com que os estados ribeirinhos, como é o caso de Angola, executem constantes missões dissuasoras.

Explicou que a componente técnica do ramo já começa a ganhar corpo, porquanto novas unidades de superfície vão integrando a composição de forças do ramo, o que permite aumentar consideravelmente a presença no mar.

O comandante da MGA pediu, maior atenção na necessidade de serem mantidos os esforços para a correcta gestão e racionalização dos recursos postos a disposição, norteada pelo princípio da probidade pública.

Na ocasião, exortou os efectivos a todos os níveis, a prestarem maior atenção na participação das actividades de preparação operativa, combativa, educação patriótica e jurídica, para o cumprimento das normas reguladoras da disciplina militar.

Em saudação a data, decorrem em várias províncias palestras e actividades culturais e desportivas.

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