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Marcha dos jornalistas reúne três sindicatos e dois movimentos sociais em Luanda

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O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola (SINDEA), Movimento dos Estudantes de Angola (MEA) e membros da sociedade civil, juntaram-se, no passado sábado, 17, na marcha organizado pela Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), para repudiar os constantes ataques aos profissionais da comunicação e à liberdade de imprensa.

O jornalista Carlos Rosado, ao repudiar tais actos, disse que o “patrão dos jornalistas não é o governo e nem são os proprietários dos órgãos de comunicação social, assegurando que o patrão dos jornalistas são os leitores, ouvintes e telespectadores”.

Para o também economista, “o compromisso do jornalista é com o povo e não com o governo e nem é com os patrões da comunicação social”, daí o seu conselho aos jovens jornalistas, sublinhando que se assim não for, “não entrem na profissão”.

Igualmente, condenou tais actos, Avelino Miguel, antigo secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, nos seguintes termos, “atacar três vezes a sede do sindicato e roubar computadores e agredir aos jornalistas são acções registadas em Estados autoritários, não democráticos, em que a presença do jornalista não é importante”.

Por sua vez, o presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Teixeira, disse que juntou-se à marcha dos jornalistas, por entender que a causa de luta e exigência é a mesma, “lutando pela liberdade e condenando os ataques”.

Já a representante do SINPROF, frisou que sem a liberdade de imprensa, não teremos uma sociedade bem informada e estruturada. “Os jornalistas estão sempre connosco em todas as batalhas, daí a nossa solidariedade com estes profissionais“.

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