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Sociedade

Manifestantes acusados de agredir presidente do CNJ

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O presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, foi, neste sábado, em Luanda, brutalmente agredido e espancado pelos manifestantes quando tentava solidalizar-se com eles, durante os protestos contra a subida de emolumentos e comercialização de ensino em Angola, numa marcha convocada pelo Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA).

Os agressores mostraram-se revoltados com a presença do líder do CNJ, por entenderem ser um jovem que defende a linha de pensar e agir dos dirigentes ligados à JMPLA. Com gritarias e canções, os jovens manifestantes diziam “Kalunga fora, Kalunga fora, ninguém quer a sua solidariedade, fora”.

Manuel Cornélio, em declaração ao Correio da Kianda, fez saber que “ninguém se revê na solidariedade que ele quis manifestar aos estudantes que reivindicavam a comercialização da educação”.

O também estudante finalista do curso de Direito, disse que o responsável do CNJ, uma vez que é uma organização que poderia muito bem ajudar a ultrapassar esse imbroglio, devia estar a favor dos estudantes. O mesmo afirma que tem sido o contrário, logo, estar na manifestação dos estudantes que exigem a redução dos preços dos emolumentos “é mostrar o quão cobarde ele é”, disse o manifestante.

Quanto ao objectivo da marcha, Manuel Cornélio salientou que uma vez que a educação é um direito, não se deve torná-la tão cara ao ponto de criar impedimento para as pessoas a não conseguirem estudar.

De realçar, que no momento das agressões, o presidente do CNJ foi socorrido de pelos organizadores da marcha e de imediato foi evacuado do local onde se lia o manifesto do protesto.