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Mali: oposição acusa junta militar de não proteger o país em meio à crise contínua de combustível

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A oposição maliana acusou a junta militar de não proteger o país em meio a uma longa escassez de combustível. Esta reacção surge por conta de dados que dão conta que nos últimos dois meses, a capital do Mali, Bamako, enfrenta uma crescente escassez de produtos petrolíferos.

Agora, a oposição do país está pedindo à população que “abra os olhos” para um regime que “toma a nação” sem protegê-la.

Referir que um grupo de apoio ao Islão e aos Muçulmanos, afiliado à al-Qaeda, ou JNIM, orquestrou a escassez tendo bloqueado as rotas de abastecimento de combustível do país, chegando a incendiar caminhões-tanque que transportavam gasolina.

A situação já causou repercussões sociais e económicas, levando o chefe do governo de transição do Mali, General Assimi Goïta, a pedir unidade diante do que aquilo que descreveu como sendo uma “ameaça terrorista”.

A reacção de Assimi Goïta ocorre no mesmo enquanto seu ministro das Relações Exteriores tenta minimizar a situação, alegando que não há bloqueio à capital.

Vários países recentemente pediram que seus cidadãos deixem o Mali, levantando preocupações sobre a dimensão da crise de segurança do país.

Em Julho, Goïta, líder da junta militar do Mali, aprovou uma lei que estendia sua permanência no poder até pelo menos 2030.

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