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Malária e cancro passam a ser prevenidos com vacinas

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O combate à malária, principal causa de morte em Angola, bem como o cancro do colo do útero, passam a ser feitos com a imunização vacinal, a ser inserido no Calendário Nacional de Vacinação.

A informação foi avançada nesta segunda-feira, 12, em Espanha, pela ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, que se encontra naquele país europeu, no quadro da deslocação do Presidente da República para participar da Conferência Global sobre Impacto da Vacinação, promovido pela Aliança Global para as Vacinas.

Além da malaria, de acordo com a governante, passa também a constar do Calendário Nacional a vacina de HPV que previne o cancro do colo do útero, que entretanto, já existe no sector privado angolano.

A intenção do governo angolano, com a inclusão da vacina contra o cancro é colocar ao dispor do público uma vacina de forma mais fácil, reduzindo desta forma o custo elevado praticado no sector privado.

A ministra da Saúde garantiu ainda que está a ser feito um esforço para a aquisição da vacina contra a malária, no quadro de parcerias com as organizações multilaterais e o Sistema das Nações Unidas.

“A vacina HPV existe no sector privado, mas com um custo muito elevado. O problema estava ligado ao facto de até há bem pouco tempo ser produzida em quantidade reduzida, quadro que mudou, pois já é produzida em grandes quantidades, permitindo que a obtenhamos a preços reduzidos”, sublinhou.

Silvia Lutucuta assegurou que a meta do seu pelouro é que todas as crianças no país sejam vacinadas contra a malária, no quadro do reforço das cadeias de frio operacional das campanhas de vacinação e apostar cada vez mais no investimento e na formação de quadros.

Para este objectivo, a ministra da Saúde garantiu que o governo angolano conta com apoio da GAVI e de outros parceiros estratégicos, tendo sublinhado que o país ter sido classificado como estando na lista de média renda entre 2000 e 2017 fez com que o Executivo suportasse todos os custos com a vacina.

Sílvia Lutucuta informou, também, que o presidente João Lourenço está a ser considerado campeão da vacinação, como reconhecimento internacional pelos esforços para atingir o nível de imunização contra a Covid-19.

O reconhecimento, disse, vem em prol do empenho desenvolvido no combate à Covid-19 e na assistência especial ao sector social.

Durante a conferência, Angola será representada neste encontro pelo presidente João Lourenço, cuja intervenção está marcada para o dia 14 com o intuito de partilhar os ganhos, desafios e as perspectivas com a vacinação em Angola e em África.

Por seu turno, Sílvia Lutucuta, de acordo com a Agência  Angola Press, participa em dois painéis “África amanhã” e “Saúde, prosperidade, qualidade e oportunidade” durante os quais vai partilhar a experiência da utilização das novas tecnologias do sistema de informação e a revolução digital na estratégia de combate à Covid-19.

Radio Correio Kianda




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