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Makuta Nkondo diz que repatriamento de capitais só faria sentido se o casal presidencial declarassem os seus bens

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O deputado da CASA-CE, Makuta Nkondo, disse ontem, terça-feira (13), durante o debate no Parlamento sobre Repatriamento Coercivo de bens, que o repatriamento de capitais só faria sentido se o exemplo viesse de cima, ou seja, se o casal presidencial, João Lourenço e Ana Dias Lourenço, declarassem os seus bens, uma vez que “assumiram sempre altas funções do Estado – políticas, militares e governamentais”.

Makuta Nkondo acrescentou que João Lourenço e a sua esposa deviam “declarar publicamente as suas fortunas e os seus bem móveis, imóveis, corporais e incorporais, significa financeiros. [Dar conta] de onde estão, em nome de quem e como os adquiriram”. O mesmo devia acontecer com o vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, acrescentou.

O Parlamento aprovou esta terça-feira, na generalidade, a Proposta de Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens, que estabelece os procedimentos para a perda de bens a favor do Estado angolano.

De iniciativa do Executivo, o texto foi aprovado com 124 votos a favor, nenhum contra e 50 abstenções (UNITA), durante a primeira reunião plenária extraordinária da 2ª sessão legislativa da Assembleia Nacional.




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