Mais seis presidentes aterram em Luanda para Cimeira UA-UE

Nesta segunda-feira, 24, o Aeroporto 4 de Fevereiro, recebeu uma movimentação nunca antes registada, com as chegadas de Presidentes africanos e europeus durante todo o dia.

Segundo actualização da Presidência angolana, ao todo, delegações de 80 países encontram-se em Luanda para a Cimeira União Africana – União Europeia, que decorre hoje e amanhã na capital angolana, sob o lema “Promover a Paz e a Prosperidade através do Multilateralismo Eficaz”.

Nesta tarde, aterraram em Angola Emmanuel Macron, Presidente da República Francesa, Brice Oligui Nguema, Presidente da República Gabonesa, Faustin-Archange Touadéra, Presidente da República Centro Africana, Emmerson Dambudzo Mnangagwa, Presidente da República do Zimbabwe, William Samoei Arap Ruto, Presidente da República do Quénia, Faure Essozimna Gnassingbé, Presidente do Conselho e Chefe do Governo da República do Togo e Mostafa Madbouly, Primeiro Ministro da República Árabe do Egipto.

Mais cedo, foram recebidos no aeroporto, igualmente, o Presidente da República Democrática do Congo, Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo, o Presidente da República da África do Sul, Matamela Cyril Ramaphosa, e o Primeiro Ministro da Polónia, Donald Tusk.

Alguns dos maiores líderes mundiais encontram-se neste momento em Angola, que tornou-se centro das atenções, com a presença de mais de 500 profissionais da Comunicação Social, nacionais e estrangeiros, cobrindo a cimeira que marca 25 anos de cooperação entre os dois blocos continentais e 50 Anos da Independência de Angola, que assume até início do próximo ano, a presidência rotativa da União Africana.

Ao discursar na qualidade de Presidente da República de Angola e de Presidente em Exercício da UA, na abertura da 7ª Cimeira União Africana-União Europeia, João Lourenço destacou a oportunidade que o evento oferece:

“Temos a oportunidade de fazermos uma reflexão profunda sobre a nossa trajectória e procedermos às correcções que se afigurem necessárias”, pois, segundo disse, “África e a Europa, num quadro de respeito mútuo, têm muito mais a ganhar do que a perder se caminharem sempre juntos, reforçarem o intercâmbio entre si, complementando-se com o que cada parte tem de melhor para o outro”.