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Angola

Mais de quatro mil cirurgias feitas em um mês de campanha gratuita

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Mais de quatro mil operações cirúrgicas de natureza diversas foram realizadas com sucesso durante a campanha massiva de cirurgias gratuitas, em todo o país, que terminou nesta terça-feira, 7, depois de exactos 30 dias de trabalhos, programados pelo Ministério da Saúde.

A campanha massiva teve início no dia 7 de Fevereiro, envolvendo os hospitais Américo Boavida, Materno Infantil Dr. Azancot de Menezes, Josina Machel, Complexo Hospitalar de Doenças Cardiovasculares Dom Alexandre do Nascimento, Pediátrico David Bernardino, Instituto Oftalmológico Nacional de Angola (IONA), Hospital Geral de Luanda e Dr. Walter Strangway, na província do Bié.

Ao presidir ao acto de encerramento da campanha, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse que a mesma superou todas as expectativas, visto que o número de operações realizadas foi superior as inicialmente programada, de duas para mais de quatro mil cirurgias.

O dobro do número de cirurgias, segundo a ministra, deve-se ao facto de se ter registado uma adesão massiva da população, que procurava pelo tratamento às diversas enfermidades e o seu sucesso, deveu-se a entrega e comprometimento dos profissionais de Saúde seleccionados para a campanha.

Sílvia Lutucuta sublinhou que apesar do sucesso da campanha não foi possível resolver todos os problemas durante esta actividade, porque o “propósito era reduzir a pressão a nível dos hospitais e as dificuldades de acesso que muitos pacientes tinham e usavam as redes sociais para pedir ajuda médica e medicamentosa”.

Segundo a ministra, os pacientes que, por vários motivos, não foram operados durante a campanha, serão colocados na lista de espera, a fim de serem operados dentro das cirurgias de rotina organizadas pelos hospitais.

A titular da pasta da Saúde realçou que estiveram envolvidos na campanha cerca de 500 profissionais de Saúde, na sua maioria do sector público, e foram acompanhados por alguns efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) ligados à área da Saúde.

No hospital Dom Alexandre do Nascimento foram realizadas cirurgias de hidrocefalias, tumores cerebrais e corrigidas algumas malformações congénitas. No Hospital Geral de Luanda, que se juntou ao IONA, fizeram-se cirurgias às cataratas e hérnias.

No Josina Machel, a atenção foi dada ao encerramento de colostomia e ileostomia. Nas maternidades Lucrécia Paim e no Materno-infantil Azancot de Menezes realizaram-se cirurgias de fístulas obstétricas, miomas e outras doenças do trato reprodutor feminino.

A Pediatria de Luanda ocupou-se das cirurgias de hérnias pediátricas, o Hospital Américo Boavida de operações do fórum urológico, enquanto as correcções do lábio leporino e fenda do palato foram feitas no Hospital Dr Walter Strongway.

A ministra da Saúde informou que, em breve, outras campanhas serão realizadas nas províncias de Benguela, Huíla e Cabinda, sendo que, neste momento, já está a decorrer, no Bié, uma nova campanha de encerramento das fístulas obstétricas, em que se prevê operar cerca de 90 pacientes.




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