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Mais de 65 mil sul-africanos brancos buscam asilo nos EUA

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A Embaixada dos EUA na África do Sul informou nesta quinta-feira, 20, que recebeu uma lista de mais de 67.000 pessoas interessadas no status de refugiado como parte do plano do presidente Donald Trump de realocar membros de um grupo minoritário branco que, segundo ele, “vivem sob discriminação racial nas mãos de seu governo liderado por negros”.

A Câmara de Comércio da África do Sul nos EUA, fez a entrega da lista a embaixada, que disse que se tornou um ponto de contacto para sul-africanos brancos que perguntam sobre o programa anunciado pelo governo Trump no mês passado. O conselho afirmou que a lista não constituía um pedido formal.

Em 07 de Fevereiro, Trump emitiu uma ordem executiva cortando o financiamento dos EUA para a África do Sul e citando “acções do governo que alimentam a violência desproporcional contra proprietários de terras racialmente desfavorecidos”.

A ordem executiva de Trump refere-se especificamente aos africânderes, uma minoria branca descendente de colonos holandeses e franceses que chegaram à África do Sul no século 17.

A ordem executiva refere que o secretário de Estado, Marco Rubio, e a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, priorizem a ajuda humanitária aos africânderes que sofreram “discriminação racial injusta” e os reassentem nos Estados Unidos sob o programa de refugiados.

Existem cerca de 2,7 milhões de africânderes na África do Sul, que tem uma população de 62 milhões.

A decisão de Trump de conceder o status de refugiado a alguns sul-africanos brancos vai contra a sua política geral de encerrar o programa de reassentamento de refugiados dos
EUA.




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