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Sociedade

Mais de 20 elefantes abatidos na reserva florestal de Golungo Alto

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Mais de vinte elefantes foram abatidos durante os últimos quatro anos, no município do Golungo Alto, no Cuanza Norte, por caçadores furtivos.

Tratam-se de elefantes de florestas que há quatro anos vinham sendo abatidos, pelos caçadores furtivos. As autoridades da província do Cuanza Norte temem que o abate da espécie perigue a sua existência no mundo da população animal.

Com vista a resolver esta situação, a ONG Kissama criou o projecto Zau com a missão de promover a conservação da espécie.

O engenheiro Florestal Graça Cacuti, técnico da fundação Kissama, disse que os caçadores furtivos têm uma capacidade de penetração à floresta que coloca em risco de extinção, os elefantes.

“Os dados mostram, por si só, mais de 20 elefantes foram abatidos durante quatro anos para o tráfico de marfins, o abate da carne para o consumo e a venda da carne de elefante”, explicou acrescentando que tem havido relatos de outros abates que as autoridades nunca chegaram a confirmar, o que, no seu entender, pode alargar o número de elefantes abatidos.

Por sua vez, a directora do Ambiente, Maria de Lourdes Salgado, confirmou as denúncias sobre o abate de elefantes, e por isso defende a necessidade de se elaborar um plano de acção ambiental no município, com vista ao monitoramento da população animal na região.

Autoridades denunciam devastação da reserva florestal do Golungo Alto

Radio Correio Kianda




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