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Mais de 1400 refugiados em Cabinda já regressaram à RDC

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Mais de 260 cidadãos congoleses deixaram o posto de fronteira do Yema, em Cabinda, durante a semana finda, registando a saída voluntária de 267 emigrantes ilegais vindos da República Democrática do Congo, no âmbito do Decreto Presidencial n.° 298/20, de 22 de Novembro – o maior número de saída até então.

A operação foi presidida pelo comissário de migração, João Joveth Ângelo, director provincial de Cabinda do Serviço de Migração e Estrangeiros que, na ocasião, disse ser um número nunca antes registado, desde o arranque do referido processo, no mês de Agosto, tendo salientado, igualmente, tratar-se de “uma saída voluntária, sem coação ou represália, livre e espontânea, ao ponto dos cidadãos em causa, saírem com os respectivos pertences”.

O comissário considerou, de igual modo, que “informações obtidas através da comunidade da RDC naquela província, dão conta da existência ainda, de cidadãos congoleses democráticos interessados em abandonar o território de Cabinda, em consequência dos efeitos negativos da pandemia, facto que tem afectado em grande medida o ambiente de negócios naquela província.

Dos 267 cidadãos, 169 são adultos e 98 menores acompanhados dos respectivos progenitores, devidamente identificados com os respectivos Termos de Responsabilidade assinados e reconhecidos pela comunidade da RDC local.

O acto foi testemunhado pelos membros da comissão multi sectorial para o combate à covid-19 destacados naquele posto.

De acordo com alguns cidadãos, ouvidos pela nossa reportagem, as trocas comerciais em Cabinda deixaram de ser rentáveis, por esta razão preferem regressar ao seu país.

De lembrar que este processo teve início no passado mês de Agosto, sendo que, de acordo com os últimos números, já saíram voluntariamente do território da província de Cabinda, cerca de 1400 cidadãos da RDC.




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