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“Máfia” de terrenos compromete Comandante da Esquadra da Engevia em Viana

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A Máfia de terrenos que conta com o envolvimento de figuras ligadas às forças de defesa e segurança, em Viana, voltou a fazer das suas, desta vez, na zona do Engevia. Segundo apurou o Correio da Kianda, no terreno, Januário da Cunha, cidadão angolano é proprietário de um terreno de cerca de três hectares, nas imediações da Engevia onde, em parceria com duas empresárias do ramo da construção, levantou mais de 20 casas, até a altura das demolições.

Surpreendente, contam, é que no dia 20, Domingo, por volta das 23 horas notaram movimento de pessoas estranhas no local, que se faziam transportar por um camião e uma máquina escavadora. A seguir a isto, conta o filho do proprietário do espaço, comunicaram a Polícia local, (Esquadra da Engevia) que respondeu que aguardaria até que os invasores estivessem dentro para provocar o flagrante delito.

As demolições começaram, segundo as vítimas, por volta da meia noite e foram até às 02h00 da madrugada de domingo, sem que a Polícia impedisse, tendo sido deitadas abaixo cerca de vinte moradias, sendo que cada imovel está avaliado em mais de 20 milhões de kwanzas, o que explica que o prejuízo total das demolições está acima dos 200 milhões de kwanzas.

“Não entendemos como é que a Polícia que foi avisada com a tendência deixou que os invasores demolissem as casas para depois aparecer de fachada,” sublinhou o filho do proprietário do espaço. No momento em que faziamos esta reportagem, a Polícia local já havia procedido a detenção de mais de pito segurança que asseguravam as demolições sem dizer o nome do mandante.

“As máquinas estão aqui e os motoristas também estão aqui detidos mas a Polícia diz desconhecer o mandante das demolições. Como se explica isto? Alguma coisa não bate certo porque estes guardas todos não foram lá em vão, até porque têm armas e fizeram muitos tiros, mesmo estando a escassos metros de uma Esquadra” interroga o jovem, visivelmente agastado.

O Correio da Kianda apurou que os “confrontos” entre as duas empresas de segurança envolvidas levou muito tempo e dos disparos três pessoas foram atingidas, sem provocar a morte a nenhum deles. O Comandante da referida Esquadra, que atende pelo nome de Bispo, está a ser visto como um dos que estão atrás das demolições, em conluio com o tenente-general da marinha de guerra, conhecudo apenas por Nelito, um oficial da UAT/PIR, de nome Diário subcomissário da Polícia Nacional reformado que, segundo os queixosos fazem tudo para tornar a administração municipal de Viana numa entidade impotente para resolver o problema que eles mesmos estão a criar.

Um outro homem envolvido na Máfia dizem tratar-se do senhor Sami, antigo funcionário da FERMAT, que usa o nome da antiga empresa para importunar o proprietário

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