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Madagáscar: militares declaram tomada após impeachment do presidente Rajoelina

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No Madagáscar, foi anunciado esta terça-feira, 14, pelo coronel Michael Randrianirina, de uma unidade militar de elite, que as forças armadas estão assumindo o controlo do país.

Após uma escalada dramática da crise política, a declaração seguiu uma votação parlamentar para o impeachment do presidente Andry Rajoelina, que teria fugido do país em meio a uma crescente rebelião dentro das forças armadas.

“Estamos estabelecendo um mecanismo nacional de reforma que responde às aspirações do povo malgaxe”, declarou Randrianirina em frente ao palácio presidencial.

O coronel disse ainda que as estruturas governamentais existentes listadas na constituição de 2010 estavam sendo dissolvidas para restaurar a democracia e reconstruir a confiança pública.

Apesar da aquisição, Randrianirina confirmou que a Assembleia Nacional continuaria suas funções.

De acordo com uma nova estrutura de transição delineada, apurada pela Rádio Correio da Kianda, inclui uma presidência conjunta, sendo um governo funcional e uma reforma judicial liderada pela Suprema Corte Constitucional.

A mudança de poder segue semanas de protestos em massa contra o governo, em grande parte impulsionados por manifestantes da Geração Z exigindo mudanças.

A situação chegou a um ponto de virada quando Randrianirina e suas tropas da unidade de elite CAPSAT se juntaram aos protestos no sábado.

Cenário que “forçou” pouco depois, Rajoelina acusar seus oponentes de tentativa de tomada do poder, o o levou a esconder-se.

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